Título : | Criação e desvio de comèrcio no MERCOSUL : O caso do arroz em casca | Tipo de documento: | documento electrónico | Autores: | Rafael Pentiado Poerschke, Autor ; Universidade Federal de Santa María, Editor científico | Fecha de publicación: | 2008 | Número de páginas: | 169 p | Nota general: | Dissertação de Mestrado da Universidade Federal de Santa María, Centro de Ciências Sociais e Humanas | Idioma : | Portugués | Etiquetas: | União aduaneira MERCOSUL Arroz Equilibrio parcial | Resumen: | Os Acordos Regionais de Integração permeiam a economia internacional como uma alternativa à total liberalização dos mercados. No caso a união aduaneira imperfeita do Mercado Comum do Sul (Mercosul) alterou a dinâmica do mercado de arroz. Nesse caso, o Brasil ao remover as restrições ao comércio para os membros do Bloco reduziu a proteção em uma TEC de 10%. Como efeito, a mudança nos instrumentos de política comercial, em função da integração, geraram uma re-orientação dos fluxos de comércio no Mercosul. Com um olhar na economia brasileira e sobre o mercado de arroz, essas alterações, pela ótica da abordagem das uniões aduaneiras, teriam qual padrão de comportamento, sabendo que o Brasil é fiel importador de arroz da Argentina e Uruguai agora beneficiados pela ausência de restrição tarifária? Segundo a abordagem Vineriana esses efeitos poderiam ser benéficos criação de comércio ou prejudiciais desvio de comércio para o bem-estar econômico. Os efeitos, criação e desvio de comércio, ocorridos no Mercosul foram mensurados por meio de um modelo de equilíbrio parcial para o cereal a fim de estimar o potencial de comércio criado e desviado. Como resultado, tem-se que no período de 1995 a 1999 se concentra o maior potencial de comércio criado com a desgravação tarifária no Bloco. Bem como, o comércio criado entre 1991 e 1994 superou o comércio desviado para dentro do Bloco. Sob essa ótica, a partir da direção comércio criado, a Argentina foi país que mais se beneficiou com a remoção das tarifas. Contudo, o comércio criado, paulatinamente, diminuiu ao longo do tempo para ambos os membros do Mercosul. Do lado do desvio de comércio, seus valores foram mínimos e, dessa forma, os prejuízos ao comércio com terceiros, pouco representam se comparado ao potencial de comércio criado no interior do Bloco. Por fim, ficou claro que mediante a alterações na tarifa, no comércio de arroz, existe um grande potencial de criação de comércio e um real impacto sobre as importações e produção brasileira de arroz. | Fecha de ingreso : | 27/01/2020 | En línea: | https://repositorio.ufsm.br/handle/1/9700 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11425 |
Criação e desvio de comèrcio no MERCOSUL : O caso do arroz em casca [documento electrónico] / Rafael Pentiado Poerschke, Autor ; Universidade Federal de Santa María, Editor científico . - 2008 . - 169 p. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal de Santa María, Centro de Ciências Sociais e Humanas Idioma : Portugués Etiquetas: | União aduaneira MERCOSUL Arroz Equilibrio parcial | Resumen: | Os Acordos Regionais de Integração permeiam a economia internacional como uma alternativa à total liberalização dos mercados. No caso a união aduaneira imperfeita do Mercado Comum do Sul (Mercosul) alterou a dinâmica do mercado de arroz. Nesse caso, o Brasil ao remover as restrições ao comércio para os membros do Bloco reduziu a proteção em uma TEC de 10%. Como efeito, a mudança nos instrumentos de política comercial, em função da integração, geraram uma re-orientação dos fluxos de comércio no Mercosul. Com um olhar na economia brasileira e sobre o mercado de arroz, essas alterações, pela ótica da abordagem das uniões aduaneiras, teriam qual padrão de comportamento, sabendo que o Brasil é fiel importador de arroz da Argentina e Uruguai agora beneficiados pela ausência de restrição tarifária? Segundo a abordagem Vineriana esses efeitos poderiam ser benéficos criação de comércio ou prejudiciais desvio de comércio para o bem-estar econômico. Os efeitos, criação e desvio de comércio, ocorridos no Mercosul foram mensurados por meio de um modelo de equilíbrio parcial para o cereal a fim de estimar o potencial de comércio criado e desviado. Como resultado, tem-se que no período de 1995 a 1999 se concentra o maior potencial de comércio criado com a desgravação tarifária no Bloco. Bem como, o comércio criado entre 1991 e 1994 superou o comércio desviado para dentro do Bloco. Sob essa ótica, a partir da direção comércio criado, a Argentina foi país que mais se beneficiou com a remoção das tarifas. Contudo, o comércio criado, paulatinamente, diminuiu ao longo do tempo para ambos os membros do Mercosul. Do lado do desvio de comércio, seus valores foram mínimos e, dessa forma, os prejuízos ao comércio com terceiros, pouco representam se comparado ao potencial de comércio criado no interior do Bloco. Por fim, ficou claro que mediante a alterações na tarifa, no comércio de arroz, existe um grande potencial de criação de comércio e um real impacto sobre as importações e produção brasileira de arroz. | Fecha de ingreso : | 27/01/2020 | En línea: | https://repositorio.ufsm.br/handle/1/9700 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11425 |
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