Título : | O Parque do Iguaçu como unidade de conservação da natureza no âmbito do Mercosul: os problemas decorrentes da degradação ambiental | Tipo de documento: | documento electrónico | Autores: | Arnaldo Eugenio Ricobom, Autor ; Universidade Federal do Paraná., Editor científico | Fecha de publicación: | 2001 | Número de páginas: | 226 p | Nota general: | Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Geografia, Curso de Pós-Graduação em Geografia, do Setor de Ciências da Terra, da Universidade Federal do Paraná.
PDF020 | Idioma : | Portugués | Etiquetas: | Protección del medio ambiente Reserva natural Turismo ecológico Argentina Brasil | Resumen: | O presente trabalho é um estudo do Parque do Iguaçu, no tempo presente, como uma composição dos sistemas de Parques Nacionais IGUAÇU – IGUAZÚ, brasileiro e argentino respectivamente, como uma Unidade Transfronteiriça de Conservação da Natureza no âmbito do MERCOSUL, localizado no coração da Bacia do Prata, no curso inferior do rio Iguaçu, na divisa do estado do Paraná - Brasil com a Província de Misiones - Argentina, onde os mesmos abrangem uma área total de 252.882,5 ha (185.252,5 ha no lado brasileiro e 67.620 ha no lado argentino). O Parque abrange as grandes quedas d’água, formadas pelo rio Iguaçu, hoje ponto turístico mundialmente conhecido como as Cataratas do Iguaçu, sendo esta a razão principal de sua criação, bem como por ser a área declarada “Patrimônio Natural da Humanidade” pela UNESCO, em 1984, no território argentino e em 1986, no território brasileiro. O Parque é hoje, um fragmento da biosfera, onde está conservada a última e mais importante amostra viável da Floresta Estacional Semidecidual (Selva Misionera) e da Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária), bem como da transição entre as mesmas. Na presente pesquisa detectou-se, que o mesmo padece de um intenso processo de ilhamento, resultante da sua localização geográfica, em uma região de fronteiras a qual vem sofrendo uma intensa ocupação agrícola, no lado brasileiro e agroflorestal, no lado argentino, fazendo com que haja uma valorização crescente das terras do seu entorno e um conseqüente aumento das pressões antrópicas sobre os ecossistemas ali preservados. Constatou-se na presente pesquisa, que além das pressões já existentes, vêm se somar as oriundas do acordo do MERCOSUL, que levaram esta região a ser um importante entreposto comercial e nó de transporte rodoviário, bem como um importante pólo turístico, no marco das três fronteiras internacionais, envolvendo a Argentina, Brasil e Paraguai. Uma das conseqüências desta pressão é o aumento na largura da franja de degradação antrópica em suas bordas, além das fragmentações internas pela presença de rodovias como a “Estrada do Colono”, recentemente fechada, no lado brasileiro e as Rutas 101 e 12 no lado argentino que, comprometem a integridade física do mesmo, o que levou o Parque no lado brasileiro a ser colocado pela UNESCO, em 1999, na lista de “Patrimônios da Humanidade em Perigo”. Teme-se que os resultados a médio e longo prazo, em função do aumento das pressões humanas e da velocidade do ilhamento deste Parque, leve a uma mudança na estrutura, ou falência dos ecossistemas que o mesmo encerra e as florestas ali preservadas, não passem no futuro de pequenos bosques, lembranças relictuais, do que no passado foi uma frondosa floresta, que um dia abrigava uma das maiores belezas cênicas do planeta Terra. | Fecha de ingreso : | 20/08/2020 | En línea: | https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/8899 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11501 |
O Parque do Iguaçu como unidade de conservação da natureza no âmbito do Mercosul: os problemas decorrentes da degradação ambiental [documento electrónico] / Arnaldo Eugenio Ricobom, Autor ; Universidade Federal do Paraná., Editor científico . - 2001 . - 226 p. Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Geografia, Curso de Pós-Graduação em Geografia, do Setor de Ciências da Terra, da Universidade Federal do Paraná.
PDF020 Idioma : Portugués Etiquetas: | Protección del medio ambiente Reserva natural Turismo ecológico Argentina Brasil | Resumen: | O presente trabalho é um estudo do Parque do Iguaçu, no tempo presente, como uma composição dos sistemas de Parques Nacionais IGUAÇU – IGUAZÚ, brasileiro e argentino respectivamente, como uma Unidade Transfronteiriça de Conservação da Natureza no âmbito do MERCOSUL, localizado no coração da Bacia do Prata, no curso inferior do rio Iguaçu, na divisa do estado do Paraná - Brasil com a Província de Misiones - Argentina, onde os mesmos abrangem uma área total de 252.882,5 ha (185.252,5 ha no lado brasileiro e 67.620 ha no lado argentino). O Parque abrange as grandes quedas d’água, formadas pelo rio Iguaçu, hoje ponto turístico mundialmente conhecido como as Cataratas do Iguaçu, sendo esta a razão principal de sua criação, bem como por ser a área declarada “Patrimônio Natural da Humanidade” pela UNESCO, em 1984, no território argentino e em 1986, no território brasileiro. O Parque é hoje, um fragmento da biosfera, onde está conservada a última e mais importante amostra viável da Floresta Estacional Semidecidual (Selva Misionera) e da Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária), bem como da transição entre as mesmas. Na presente pesquisa detectou-se, que o mesmo padece de um intenso processo de ilhamento, resultante da sua localização geográfica, em uma região de fronteiras a qual vem sofrendo uma intensa ocupação agrícola, no lado brasileiro e agroflorestal, no lado argentino, fazendo com que haja uma valorização crescente das terras do seu entorno e um conseqüente aumento das pressões antrópicas sobre os ecossistemas ali preservados. Constatou-se na presente pesquisa, que além das pressões já existentes, vêm se somar as oriundas do acordo do MERCOSUL, que levaram esta região a ser um importante entreposto comercial e nó de transporte rodoviário, bem como um importante pólo turístico, no marco das três fronteiras internacionais, envolvendo a Argentina, Brasil e Paraguai. Uma das conseqüências desta pressão é o aumento na largura da franja de degradação antrópica em suas bordas, além das fragmentações internas pela presença de rodovias como a “Estrada do Colono”, recentemente fechada, no lado brasileiro e as Rutas 101 e 12 no lado argentino que, comprometem a integridade física do mesmo, o que levou o Parque no lado brasileiro a ser colocado pela UNESCO, em 1999, na lista de “Patrimônios da Humanidade em Perigo”. Teme-se que os resultados a médio e longo prazo, em função do aumento das pressões humanas e da velocidade do ilhamento deste Parque, leve a uma mudança na estrutura, ou falência dos ecossistemas que o mesmo encerra e as florestas ali preservadas, não passem no futuro de pequenos bosques, lembranças relictuais, do que no passado foi uma frondosa floresta, que um dia abrigava uma das maiores belezas cênicas do planeta Terra. | Fecha de ingreso : | 20/08/2020 | En línea: | https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/8899 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11501 |
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